Companheiro dos profissionais de estúdio, o fotômetro de mão (ou flash meter) caiu em desuso porque as câmeras já vêm com um fotômetro embutido, que se vira relativamente bem na maioria das situações. Por que então comprar outro, por um preço que não é exatamente em conta (uns R$ 800 para cima)?
O fotômetro é o dispositivo que “lê” as condições de iluminação da cena. Na câmera, ele faz isso analisando os dados oferecidos pela luz refletida pelo objeto. A escala que aparece no visor indica se há luz de mais ou de menos e cabe ao fotógrafo ajustar os controles para obter o ponto zero da escala, correspondente a uma exposição correta.
Tudo muito simples e prático. O problema é que os fotômetros embutidos podem cometer erros, pois medem diferentes níveis de luminosidade segundo um valor de referência de cinza médio. Ao aportarmos a câmera para um vestido de noiva, por exemplo, o fotômetro “verá” muita luz na cena, e sua leitura resultará numa foto escura. Ocorre o contrário se o modelo for o noivo com seu terno preto.
O fotômetro de mão, por sua vez, não cai nessa. A razão é que o dispositivo mede a luz que incide na cena. O fotógrafo posiciona o flash meter onde estão os noivos, com a bolinha branca (o domo difusor) apontada para a câmera, e o aparelho fará a leitura da luz que incide sobre o casal, indicando os ajustes necessários para se obter a exposição correta. Precisão absoluta.
Assim, o flash meter é útil tanto fora quanto dentro do estúdio, onde serve inclusive para medir a proporção de iluminação de cada fonte utilizada no set. Útil é pouco: para muitos fotógrafos, ele é indispensável.