Fotógrafo: quanto cobrar pelo seu serviço como freelancer

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Para quem trabalha com fotografia por conta própria um dos desafios iniciais é saber qual valor cobrar pelo seu trabalho. Ninguém quer cobrar um preço muito abaixo do que seria ideal, e um trabalho muito caro pode afastar o cliente que busca um preço justo na relação custo-benefício. Saiba aqui algumas dicas de como calcular o valor ideal para seu ensaio fotográfico freelancer e oferecer um bom trabalho a um preço realmente compensador.

O que cobrar

Para chegar ao valor final do seu trabalho você deve incluir alguns itens de acordo com o produto final. Se você irá tirar fotos de festas, tanto de aniversários quanto casamentos, o ideal é que o preço final já inclua todo o material: álbum, DVD ou outros acessórios que possam formar um “kit”.

Se o seu trabalho é mais editorial ou artístico, inclua também o valor de autorização do uso da imagem. Essa autorização é um documento onde o autor do trabalho cede os direitos de uso de sua obra para determinados fins, trazendo mais segurança tanto para o contratado quanto para o contratante.

Não esqueça também de cobrar o valor do seu serviço, ou seja, o preço que você cobra para realizar a sua atividade. Isso é muito importante pois dele poderá vir o lucro que você terá em seu seu trabalho. Os custos de um serviço não são tão óbvios como o custo de um produto, por isso é necessário prestar atenção e não se enganar pensando que “qualquer valor é um lucro”.

Como fazer o seu preço

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Cada valor deve variar de acordo com a região em que você vive ou trabalha, por isso seria inexato trazer um preço fixo. No entanto, tenha sempre em mente qual é o seu custo de vida e o quanto você precisa para mantê-lo. Obviamente a quantidade de trabalho que você tem ou prevê deve ser levada em consideração e não esperar que um único e simples trabalho já seja o suficiente para todas as contas do mês.

Para quem possui um escritório ou estúdio, adicione os custos do espaço e também da sua moradia, assim como os filhos, animais de estimação e outras despesas. Inclua no valor final uma quantia referente ao uso de seus equipamentos e acessórios de estúdio, destinando uma parte para uma reserva, em caso de necessidade de trocar ou consertar algo. Lembre-se que a depreciação de sua câmera e outros acessórios acontece com o uso, por isso você deve também ser “compensado” por isso.

Dica: mantendo essa reserva em uma poupança, o rendimento será um benefício a mais no momento de investir em novos equipamentos.

Gastos contabilizados, quanto cobrar?

Depois de pensar em todo o seu custo de vida, incluindo despesas obrigatórias, contratempos e lazer, você chega ao valor que você necessita para sobreviver. No entanto, ninguém consegue ser feliz apenas pagando contas.

Como o freelancer não possui um “chefe”, ele também deve arcar com algumas responsabilidades, como INSS, férias e também estudos de aperfeiçoamento. Por isso, deve-se cobrar uma quantia – maior ou menor, dependendo do seu público – para conseguir alcançar esses benefícios.

Juntando todos esse valores, divida pela quantidade de horas que você trabalha em um mês, assim terá o valor que você deverá cobrar por cada serviço, em uma relação de horas trabalhadas x custo total.